sábado, janeiro 12, 2013

Para a próxima, a FIFA pode enviar o prémio no correio ao seu vencedor administrativo


Outro grande assunto que abriu a semana, sem ser o estudo do FMI: a quarta Bola de Ouro consecutiva para Messi. Dedididamente o catalão tem muito melhor propaganda e boa imprensa do que Cristiano ronaldo. Razão tinha aquele jornalista espanhol que saiu do seu próprio programa, quando chamou a atenção para o facto das capas dos jornais desportivos quase nunca incluirem o português, excepto por más razões. Vejam-se as semelhanças: Ronaldo em 2011 ganhou uma Taça do Rei e sagrou-se melhor marcador do campeonato. Melhor jogador: Messi. O argentino ganhou em 2012 uma Taça do Rei e sagrou-se melhor marcador. Melhor jogador? Messi. Nas respectivas selecções nem vale a pena fazer o exercício. Cristiano Ronaldo , quando voltou à forma, guiou Portugal até às meias finais do último Europeu, e só não conseguiu mais frente aos penaltys dos colegas de Messi. No ano passado, o argentino jogou a Copa América em casa, e caiu nos quartos de final perante o vizinho Uruguai, sem marcar um único golo. Depois, o facto de um ser português, um país menos influente, e outro argentino, uma "nação do futebol", também contribui para estes desfechos. Antes da sessão, já havia gente, como Depardieu, quem sabe se influenciado pela vodka do seu novo país, que dizia lá estar para ver a entrega do prémio a Messi. Assim escusam de organizar a cerimónia nos próximos três anos, porque o "galardão" está administrativamente prometido ao gnomo das pintas.
 
 
 
E como escreveram, e bem, várias pessoas, só o traje assim era motivo para não ganhar nada.

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