quinta-feira, abril 20, 2006

O que retive destes dias de Páscoa

- Dez anos depois, o Benfica voltou a ganhar em casa do Boavista. Por azar das datas, não estava no Porto, e não pude ir ver o Glorioso ao Bessa, como faço habitualmente. Ainda me lembro da última vitória antes do interregno, há dez anos: apertado entre os No Name Boys e os Diabos Vermelhos, pude ver uma exibição fabulosa de João Vieira Pinto (agora na equipa adversária), que à sua conta marcou dois golos, num grande jogo, com um público esfuziante, em bancadas sem cadeiras e sem cobertura. Parece que este ano se viu um desafio mal disputado, com muitos erros arbitrais para os dois lados, e pouco público entre frias e modernas bancadas. Salvou-se a vitória e os três pontos.

- a vergonhosa ausência dos deputados, que não permitiu inclusivé a votação de umas quantas propostas, é exactamente isso: uma vergonha, por muito que Vasco Pulido Valente o negue. Sabendo-se que a popularidade dos componentes do orgão legislativo já anda pela hora da morte, é de perguntar o que é que estes indivíduos terão na cabeça, e se não perceberão a triste figura dada por aqueles que deveriam ser os mais resposnáveis dos cidadãos.

- Recomendo a todos uma incursão por terras de Moncorvo e de Freixo de Espada- à -Cinta, que ainda não conhecia. O ideal seria fazer o percurso da extinta linha do Sabor, até ao planalto mirandês. Se a questão fôr conhecer os percursos ferroviários transmontanos, aconselho as linhas do Corgo e do Tua, antes que também essas fechem. Fiquei mas é com uma vontade imensa de conhecer a Terra Quente, com menos pressa e mais detalhe. Um percurso a repetir e a prolongar.

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