quinta-feira, outubro 14, 2004

Posts sobre a bola

Como era previsível, à medida que se aproxima o clássico Benfica-Porto, lá teria de vir a polémica do costume, antes do próprio jogo. E para tristeza minha, o maior culpado é desta vez a direcção do meu clube, com uma atitude despropositada e pouco desportiva. As "razões de segurança" apresentadas são muito pouco convincentes, e o argumento de que a SAD do Porto só teria pedido os bilhetes por fax fora de horas, depois de os ter requerido verbalmente, mostra, apesar de alguma razão formal poder ser invocada, que a direcção "encarnada" agiu sem o menor bom senso numa questão que já de si era delicada -um SLB_Porto que, se não é decisivo, será sempre de grande importância em termos de contas para o campeonato. À última hora parece que afinal os adeptos do Porto que de uma forma ou de outra conseguiram ingresso ficarão juntos, embora me pareça um plano muito feito sobre o joelho. Até porque a maioria dos titulares de tais bilhetes são os tristemente célebres SD, um conjunto de delinquentes que se tem mostrado particularmente mediático nos últimos tempos e que exemplifica bem o que de pior há nas claques futebolísticas. Enfim, que venha o jogo. E que, sem problemas de segurança de maior, ganhe o melhor (isto é, o SLB).

Ainda relaccionado com o Benfica, um dos próximos jogos a ser travado nas competições europeias será em Estugarda, com a equipe local, por sinal uma das melhores da Alemanha, e onde se terá a oportunidade de reecontrar o ex-capitão Fernando Meira. O sorteio é bastante desfavorável, já que não só implica um jogo complicado face aos rapazes do grande Mathias Sammer como impede que se faça uma boa bilheteira em casa própria. Mas além dos aspectos desportivo e financeiro há ainda o aspecto supersticioso: é que se as pessoas, e particularmente os benfiquistas bem se lembram, foi precisamente no Daimler-Stadiom de Estugarda que o SLB perdeu aquela final da Taça dos Campeões nos penalties, face ao PSV. Sim, o jogo do penaltie do Veloso (desgraçado, que tal cruz carregas!). A sorte é que desta não há grandes penalidades no fim, Mas talvez uns livres directos a nosso favor ajudassem...

E falando em fantasmas, Alvalade voltou a reviver novo 7-1, desta vez da equipa nacional à Rússia. Depois do empate com o Liechenstein (trocaram os resultados?), nada melhor que a cabazada que os rapazes enfiaram aos abúlicos descendentes de Yashin. Com fogo nas sapatilhas, a Selecção não perdoou e foi ver bomba após bomba à baliza do pobre discípulo de Dassaev, que aliás, do su banco, ostentava um irónico sorriso de total resignação. Os herois voltaram. Pede-se-lhes é que continuem assim, para sempre.

Um comentário:

Anônimo disse...

Sete Rios juntaram os respectivos caudais e prometem inundar esta blogosfera que bem que precisa de ser agitada.
Falaremos de tudo um pouco, especialmente daquilo que mais precisa de ser falado.
Quem aqui quiser mergulhar será muito bem-vindo. Quem não o quiser fazer, paciência.

Minho, Douro, Vouga, Mondego, Tejo, Sado e Guadiana são os nossos nomes.
E é só isso que é preciso saber acerca de nós.

http://.seterios.blogspot.com/

O resto vai ser descoberto ao longo do tempo.